Quando te vi
Havia juízo.
Havia paz.
Havia calma.
De repente, vieram tuas mãos.
Que me tocaram com suavidade
De brisa, calor de vulcão, doçura
E quando me envolvestes
Em teus braços leves
Aprisionaste-me por inteiro.
Eram teus, corpo e espírito.
Eram teus olhos
Era teu corpo
Quando te despi
Não havia juízo
Não havia paz
Não havia calma.
Havia tua boca orvalhada me tomando o suor
E meu corpo todo se rendia ao teu beijo.
Os lábios macios me tocando sem tocar
Você, buscando em mim tudo de mim.
Gemidos surdos sem testemunhas.
Mesmo na escuridão, via teus olhos
Enquanto mordia cada centímetro
Do teu corpo, tua carícia era mais intensa.
E tu abriste as portas dos teus maiores
Mistérios. E ao me guiar gentilmente
Me perdi.
Êxtase, loucura, fogo imortal
Parecias querer-me tirar tudo.
Nossos suores mesclavam-se numa alquimia
Maliciosa, cálida, intensa...
Juízo
Paz
Calma.
que lindo, Alê!
ResponderExcluir" Havia juízo.
Havia paz.
Havia calma.
...
Não havia juízo
Não havia paz
Não havia calma."